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Um furo de reportagem, por José Marcio Castro Alves

12 de Dezembro de 2012

Não há nada mais velho no Brasil que os jornais de hoje. Isso porque a função dos mesmos seria a de nos informar através dos fatos políticos e econômicos nacionais e mundiais, mas com opinião própria, explícita, para que sejam sim, formadores de opinião, sua função primordial. Jornal que se diz imparcial não é jornal.
Manchetes de fatos abomináveis como bêbados anônimos que se assassinam, acidentes corriqueiros de trânsito com imagens de mutilados, tragédias caseiras de pobres desconhecidos, não são notícias, mas sim, demência e falta de educação, já que esse tipo de assunto faz mal à saúde de qualquer pessoa normal e não acrescenta nada de útil a ninguém. Um gol no futebol de ontem não é notícia.
Nos países normais, onde bandidos e analfabetos não são eleitos presidentes, deputados ou senadores, semanalmente, os presidentes ou primeiros ministros reportam ao vivo (entrevistas coletivas), o que se passa no governo e o público assim é informado. Alguém já viu (ao vivo) uma entrevista coletiva com os presidentes Lula, Dilma? É claro que não, pois elas nunca existiram, não existem e jamais existirão.
Alguém já viu algum jornal falar a respeito dessa total ausência de entrevistas coletivas formais com os presidentes? É claro que não, pois essa pauta não consta na agenda do governo e muito menos na pauta da imprensa.
Alguém já viu algum órgão de imprensa no Brasil noticiar que em nenhum país civilizado do mundo, a previdência social é bancada na sua totalidade pelo estado? É claro que não, pois isso só existe nos países de quinto mundo.
Portanto, se queres se informar no Brasil sobre assuntos releventes, entre na net e procure alguns sites de analistas internacionais. Não leia jornais, revistas ou noticiários de TV do Brasil, pois só noticiam (sem opinião) e com destaque, assuntos e fatos bastante relevantes ao intelecto de minhocas.

José Marcio Castro Alves