O PRIORADO DE SIÃO E A NOVA ORDEM MUNDIAL
Para Nicholas Hagger, autor do livro A HISTÓRIA SECRETA DO OCIDENTE, o Priorado de Sião é a a sociedade secreta mais antiga por trás da Nova Ordem Mundial que ele rastreou até agora. Ela teria dado origem aos Templários, outra sociedade que, unida à Maçonaria, também estaria conspirando para concentrar todo o poder nas mãos de um governo mundial. Então, devido a importãncia que ele atribui a estas organizações dentro da Conspiração, estou postando um trecho do livro acima:
O PRIORADO E OS TEMPLÁRIOS
Aparentemente, o início da Ordem dos Templários tem ligação com São Bernardo de Clairvaux, um monge cisterciense (1091-1153). Os cistercienses tinham sido criados em 1098 e se espalharam rapidamente graças ao fervor dos cruzados. Bernardo, que renunciou à carreira como cavaleiro em 1122, tornou-se líder espiritual da Europa quando levou Inocente 11 ao Papado, defendeu o misticismo opondo-o ao racionalismo do Escolasta Abelardo e promoveu a Segunda Cruzada. São Bernardo escreveu o Estatuto dos Templários e incentivou-os a proteger o recém-estabelecido Reino de Jerusalém, continuamente atormentado por exércitos muçulmanos. A fundação da Ordem dos Templários veio da decisão de proteger o Reino, tomada em 1113-5.
Os primeiros nove templários (que incluíam o tio de Bernardo, André de Montbard) chegaram a Jerusalém em 1119, e Balduíno II, Rei de Jerusalém, lhes cedeu o local do Templo de Salomão. Sua sede era no palácio real de Salomão, na área do Templo de Salomão sobre o Monte Zião ou Sião, que tinha abrigado a Arca desaparecida por volta de 586 a.C. Essa arca continha as tábuas dos Dez Mandamentos trazidas para Jerusalém por Davi. Os primeiros templários moravam num palácio oblongo, sustentado por colunas internas acima do estábulo de Salomão, que já tinha abrigado dez mil cavalos. Uma testemunha ocular relatou que estavam construindo um novo mosteiro e fazendo o alicerce de uma nova igreja. As escavações sugerem que os templários estavam procurando um tesouro no local do Templo de Salomão.
Na verdade, a Ordem dos Templários foi criada pela Ordem de Sião. Um dos nove templários originais foi o verdadeiro fundador, Hugues de Payens, que se tornou Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários. A Ordem de Sião, mais tarde Prieuré Notre-Dame de Sion, era praticamente desconhecida até que os autores de The Holy Blood and the Holy Graal descobriram documentos relacionados a ela. Foi fundada em 1090 por Godfroi de Bouillon, que os cruzados católicos puseram no trono de Jerusalém. Alegando ser da linhagem de Davi e tutelado por Pedro o Eremita, Godfroi organizou uma sociedade secreta que o preparasse para ser o Rei de Jerusalém. Em 1095, o Papa Urbano II conclamou uma cruzada, uma guerra santa que tomaria a tumba de Cristo das mãos dos infiéis muçulmanos. Em 1099, Godfroi tomou Jerusalém. O trono lhe foi oferecido através de um conclave secreto que incluía Pedro o Eremita, que já estava em Jerusalém. A Ordem de Sião trabalhava agora para governar o mundo do Trono de Davi em Jerusalém, através da linhagem merovíngia. Godfroi ordenou a construção de uma abadia no Monte Zião para abrigar a Ordem de Sião. Mas morreu no ano seguinte, 1100, e foi sucedido por seu irmão mais novo, Balduíno, que se tornou Rei de Jerusalém. Foi então que a Ordem de Sião recomendou a Hugues de Payens que fundasse os Cavaleiros Templários. J. R. Church explica o motivo: "Os Cavaleiros Templários foram criados com o propósito secreto de preservar a linhagem merovíngia, na esperança de um dia instituir um governo mundial e levar seu rei ao trono – um rei que pudesse afirmar ser descendente direto de Jesus Cristo e Maria Madalena. " 11 Em março de 1117, Balduíno I levou a constituição dos Cavaleiros Templários à Ordem de Sião, que a aprovou em 1118.
As escavações no palácio de Salomão parecem ter tido sua razão de ser: em 1104, Hugues de Payens relatou uma descoberta no local ao Conde de Champagne. O Conde partiu imediatamente para a Terra Santa e só voltou em 1108. Foi outra vez para Jerusalém em 1114, com o intuito de ser iniciado nos Cavaleiros Templários, e voltou no ano seguinte. Durante sua estadia em Jerusalém, por volta de 1114-5, ele e os outros nove Cavaleiros Templários descobriram o tesouro. O Conde voltou para a França e começou a preparar uma caixa-forte para guardá-lo. Em 1115, o dinheiro voltou para a Europa e para os cistercienses que,através de São Bernardo, endossaram a Ordem do Templo.
Os sermões de Bernardo e falavam cada vez mais de Salomão e, de 1130 a 1150, ele - encomendou várias catedrais góticas cistercienses (cuja altura era uma característica islâmica), que foram construídas por uma guilda chamada "os Filhos de Salomão". Durante os dez anos seguintes, os templários se tornaram muito ricos – oficialmente porque eram pagos para proteger dezenas de milhares de cruzados. No entanto, ainda havia apenas nove templários: não parece provável que tantos fossem protegidos por tão poucos em troca de uma fortuna. Pressionados pelas autoridades fiscais, os templários disseram que tinham descoberto o segredo alquímico de transmutar metal em ouro.
Em 1146, os Templários adotaram a cruz merovíngia vermelha e acompanharam Luís VII da França na Segunda Cruzada. Em 1153, tinham um novo Grão-Mestre, Bertrand de Blanchefort, um nobre de família cátara cujo lar ancestral ficava no pico de uma montanha a poucos quilômetros de Rennes-le-Château, que fica a meio caminho entre Carcassonne e Montségur e que foi supostamente o lar de Jesus depois da crucificação. Segundo algumas versões, o tesouro templário foi enterrado em Rennes-le-Château. Logo depois, os templários começaram a decair para práticas pagãs mas, mesmo assim, Blanchefort os transformou numa sociedade disciplinada e bem organizada. Em 1156, trouxe mineiros de língua alemã para Rennes-le-Château para trabalhar nas minas de ouro do Monte Blanchefort, que tinham sido esgotadas pelos romanos. Na verdade, a intenção não era minerar, mas criar uma cripta ou depósito com galerias subterrâneas para guardar parte do tesouro retirado do Templo de Salomão, que tinham fundido e refinado.
Em pouco tempo, os Templários se tornaram banqueiros que atendiam todos os tronos da Europa. Emprestavam dinheiro para monarcas empobrecidos, a juros baixos e transferiam dinheiro para comerciantes. Através de um sistema de notas promissórias, o dinheiro depositado numa cidade podia ser sacado em outra. Tornaram-se cambistas e poderosos capitalistas, que conduziam a diplomacia entre monarcas. Na Inglaterra, o Mestre do Templo tinha precedência sobre todos os outros curas e abades.
Como resultado dessas atividades bancárias na Europa, os templários negligenciaram sua função de guardiões da Ordem do Rei de Jerusalém Merovíngio de Sião, na Terra Santa. Em 1185, depois da morte de Balduíno IV, Rei de Jerusalém, o Grão-Mestre Gerard de Ridefort agravou a batalha da sucessão ao quebrar um juramento feito a Balduíno IV antes da sua morte e quase levou os cruzados à guerra civil. Sua maneira arrogante de tratar os sarracenos, por outro lado, pôs fim a uma longa trégua. Ele cometeu o erro de lutar em Hattin em julho de 1187 e foi derrotado. Já de posse do tesouro de Salomão, os templários não tinham mais muito a fazer em Jerusalém e começaram a se ressentir com a Ordem de Sião, que agora viam como rival. Na verdade, planejavam destruir a ordem de Sião e deixar a Terra Santa. Quando, dois meses depois, Saladim tomou Jerusalém, a Ordem de Sião culpou Ridefort pela perda e o acusou de traição, causando uma racha entre os Templários e Sião. Os Dossiês Secretos da Ordem de Sião registram a cisão, que envolveu um "corte do olmo" em Gisors, no norte da França, em 1188. Depois de uma batalha entre Henrique II da Inglaterra e Felipe II da França, houve uma trégua, e um olmo foi cortado como emblema do cisma. A trégua entre os templários e Sião permitia que cada grupo operasse independentemente.
A partir de 1188, o protetor da Ordem de Sião passou a ser o Rei da Inglaterra. Ela era agora chamada de Priorado de Sião. A sede templária continuou em Rennes-le-Château, onde a fortuna de Salomão estava supostamente escondida.
A luta Sião/Templária continuou ao longo dos 800 anos seguintes e esteve por trás das revoluções britânica, norte-americana, francesa e russa, como já vimos. Ela prefigura também o cisma, no governo mundial de hoje, entre Rockefellers e Rothschilds. Logo depois de 1891, o Priorado de Sião conseguiu tomar a igreja de Rennes-le-Château dos Templários, quando o abade Bérenger Saunière, um jovem padre sem vintém, enviado em 1885 para uma paróquia assolada pela pobreza, que nunca tivera mais de duzentos paroquianos, embarcou de repente num extravagante programa de construção para restaurar sua igreja. (Segundo alguns documentos, só o trabalho de restauração custou 350 milhões de cêntimos, cerca de 700.000 libras em valores de hoje.) Isso gerou rumores no vilarejo de que ele tinha descoberto um tesouro numa tumba na cripta da igreja. A igreja tinha sido consagrada a Maria Madalena (a noiva de Cristo, segundo os merovíngios sionistas) em 1059. Segundo alguns, Saunière descobriu antigos documentos provando que Jesus sobreviveu à crucificação, casou-se com Maria Madalena e morreu na França – e o Vaticano comprou seu silêncio. Entre 1891 e sua morte em 1917, ele gastou uma fortuna e deixou criptogramas e códigos que talvez indiquem a fonte de sua súbita riqueza.
Em 1892, Saunière foi a Paris e conheceu o maçom Emile Hoffet e a cantora Emma Calvé, que era ligada a Joseph Péladan. Em 1891, Péladan tinha participado da fundação (com o Conde de Larochefoucauld) da cabalística Ordem Rosa-Cruz do Templo e do Graal. Os três eram convidados frequentes em Rennes-le-Château e, depois do trabalho de reconstrução feito por Saunière, a igreja deixou de ser a sede templária para ser a sede de Sião, graças ao tesouro que ele parece ter encontrado no local ou graças ao dinheiro do Vaticano para que se calasse. Os Templários podem ter cooperado permitindo essa mudança de ênfase.
O propósito da Ordem de Sião era, e ainda é, criar, um Reino Mundial com Jerusalém como capital e um descendente direto de Davi no trono. Sobre o pórtico de entrada da igreja de Rennes-le-Château, em pleno país cátaro, estão entalhadas as palavras Regnum Mundi ou "Reino do Mundo". (Os cátaros chamavam o Demiurgo ou – na visão deles – o Deus mau da criação material, de Rex Mundi, "Rei do Mundo".) Esse é o texto completo sobre o pórtico:
"REGNUM MUNDI ET OMNEM ORNATUM SOECULI CONTEMPSI PROPTER ANOREM DOMINI MEI JESU CHRISTTI QUEM VIDI QUEN (SIC) AMAVI IN QUEM CREMINI QUEM DILEXU”
Há "erros" no latim e a inscrição não parece fazer sentido. No entanto, Saunière não cometia erros: fazia tudo deliberadamente. Isso parece sugerir que essa inscrição é um código (com 22 palavras e 114 letras) esperando para ser decifrado. Já foram feitas algumas tentativas de decifrá-lo.
No decorrer de suas restaurações, Saunière afirmou ter encontrado quatro pergaminhos dentro do oco de um suporte de altar carolíngio, do século VIII. Nesses pergaminhos, haveria uma lista de Grão-Mestres dos Cavaleiros Templários e do Priorado de Sião, assim como uma história da linhagem merovíngia. Além disso, dois deles conteriam genealogias datadas de 1244 e 1644. Esses documentos antigos podem ter sido postos na cavidade pelo próprio Saunière, agindo em nome de dois rosa-cruzes cabalistas que eram muitas vezes seus convidados.
Depois da separação entre os Templários e Sião em Gisors, Sião adotou o nome Ormus ("orme", francês para "olmo") e passou a seguir a religião do egípcio Ormus, um gnóstico alexandrino que se converteu ao Cristianismo em 46 d.C. e que usava como símbolo uma cruz vermelha. Merovée (que governou de 448 a 458 e cujo nome os reis merovíngios dos francos adotaram) nasceu com uma marca vermelha em forma de cruz sobre o coração. A pedido do Grão-Mestre de Sião, Jean de Gisors (1188-1220), o Priorado de Sião adotou a cruz vermelha de Ormus como emblema e passou a se denominar "L Ordre de Ia Rose-Croix Veritas" (Ordem da Verdadeira Cruz Vermelha). Os sionistas alegam que foi Jean de Gisors que fundou o Rose-Croix ou Rosacrucianismo. Ao mesmo tempo, Sião adotou o "olho que tudo vê" de Osíris, que os Templários também adotaram. Tais similaridades permitiam aos sionistas penetrar nas reuniões templárias.
O Conde de Champagne, Hugues de Champagne, que participara da descoberta do tesouro templário, tinha uma parenta chamada Marie, Condessa de Champagne, que era filha de Eleanor de Aquitaine (mulher de Luís VII da França e de Henrique II da Inglaterra). Chrétien de Troyes, o primeiro a narrar a história do Graal, vivia em sua corte. Philippe d'Alsace, Conde de Flanders, tinha tentado casar com Marie em 1182 (o poema Percival de Chrétien, ou Le Conte du Graal, é dedicado a ele). Será que Chrétien tomou conhecimento da taça do Graal através de Marie ou de Philippe, que por sua vez ouviram a história do seu descobridor, Hugues de Champagne?
Depois do cisma, os Templários se tornaram satanistas. Tinham conhecido mistérios orientais na Terra Santa, especialmente a falsa Cabala mágica e oculta, e seu contato com os cátaros tinha reforçado seu Gnosticismo. Usavam haxixe e praticavam magia negra e bruxaria. Viam Jesus e a Igreja Católica como inimigos. Voltaram ao dualismo gnóstico, segundo o qual Deus tem dois filhos: Satanail/Lúcifer (o mais velho) e Jesus (o mais novo), dois quais só o mais velho deve ser reverenciado. Adoravam Lúcifer, o deus do mal, e se curvavam diante do Bafometo, um demônio representado por uma cabeça de bode dentro de uma estrela de cabeça para baixo, e adotaram o símbolo da caveira com os ossos cruzados.
Em 1291, em Acre, o último baluarte dos cruzados na Terra Santa foi tomado pelos sarracenos e o Reino de Jerusalém, que começou com Godfroi, deixou de existir. Os Templários tinham perdido seu local de operações e também sua razão de ser. Nos quinze anos que se seguiram, entraram em profundo declínio. Sião não tinha fundos e tinha que fazer empréstimos com os Templários, que tinham lançado mão traiçoeiramente do tesouro de Salomão, que era seu por direito. Felipe IV da França era um monarca financeiramente inseguro que invejava a fortuna dos Templários e que estava determinado a destruir a Ordem com a ajuda clandestina de Sião, que conhecia suas senhas, e do Vaticano. Quando Clemente V se tornou papa, Felipe, que tinha nele um aliado, convenceu-o a ordenar a supressão dos Cavaleiros Templários. Felipe queria a fortuna dos Templários e Sião queria de volta o tesouro de Salomão, incluindo o Santo Graal, que os Templários supostamente tinham. (Diz uma tradição que Maria Madalena o levou com ela para a França em 70 d.C.) Um agente infiltrado (possivelmente sionista, certamente a serviço do rei francês) obteve uma confissão de um templário, que permitiu que Felipe agisse. No amanhecer do dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, todos os Templários da França seriam capturados e teriam seus bens confiscados.
Felipe nunca encontrou o ouro dos Templários. Esse ouro estava em Paris, onde os Templários operavam como banqueiros, atendendo toda a Europa. Dizem os rumores que, depois de um aviso, esse ouro foi levado para a base naval templária em La Rochelle e embarcado em 18 galeras: depois disso nunca mais foi visto. Pode ser que o Priorado de Sião tenha recuperado esse ouro em La Rochelle, ou mesmo depois, através dos Cavaleiros Hospitalários de São João, ordem controlada pelos ingleses, levando-o então para a Inglaterra, que rapidamente se tornou uma potência mundial, sendo durante 400 anos a nação mais poderosa e rica da terra. Hoje, a City de Londres ainda é o centro financeiro do mundo. Estaria o ouro templário no coração do Império Britânico? Se o ouro foi para a Inglaterra, isso explicaria por que os Templários fugiram para a Escócia e lutaram contra a Inglaterra em 1314, ao lado de Robert Bruce. Sua sede escocesa ficava na "preceptoria", em Rosslyn. Nenhum templário foi preso em Rennes-le-Château e nunca ficou claro o que aconteceu com o tesouro de Salomão. Em 1981, Pierre Plantard, Grão-Mestre do Priorado de Sião, declarou: "A Ordem está de posse do tesouro perdido do Templo de Jerusalém. Ele será devolvido para Israel na hora certa.” A hora certa pode ser quando um merovíngio subir ao trono de Davi e se tornar Rei de Jerusalém.
Jacques de Molay, último Grão-Mestre dos Templários, só foi capturado em 1314. Foi julgado e queimado em fogo lento na Ilê de Ia Cité, no Sena. Com ele estava Geoffroy de Charnay, então de posse do Sudário de Turim, roubado de Constantinopla. Já sufocando com a fumaça do fogo lento, De Molay amaldiçoou o papa e o rei, gritando que, em menos de um ano, Clemente e Felipe compareceriam diante de Deus para responder por seu ato. O papa morreu de disenteria no mês seguinte e o rei morreu com sintomas misteriosos (veneno templário ou de Sião?) antes do final do ano. A maldição lançada sobre a monarquia ecoou através da França pré-revolucionária e os jacobinos derivaram seu nome do primeiro nome de De Molay, Jacques. Os Bourbons eram ligados pelo casamento a Felipe IV. Assim, a execução do Bourbon Luís XVI pelos jacobinos e o fim da monarquia cumpriram a maldição de De Molay. (Conta-se que, quando a cabeça de Luís caiu, um maçom templário pulou sobre o cadafalso e gritou: "Jacques de Molay está vingado!")
Com a morte de Jacques de Molay, o Templo deixou oficialmente de existir. Acolhidos na Escócia por Robert Bruce, os Templários usaram o assassinato ritual de Hiram Abiff para simbolizar a morte de Jacques de Molay, introduzindo esse ritual na cerimônia de iniciação do "32 grau", o rito de iniciação para Mestre Maçom. Nos 400 anos que passaram na Escócia, os Templários controlaram a dinastia Stuart, incluindo Jaime VI da Escócia, que se tornou Jaime 1 da Inglaterra. Jaime I era um iniciado dos Templários Escoceses e levou a Ordem para Londres. Carlos I continuou a tradição templária Stuart. Os Templários acabariam sendo exilados para a França com os Stuarts em 1689.
Os Templários foram então uma seita herética cujo impacto foi totalmente fora de proporção com o número de seus membros. Influenciaram a Igreja de época de São Bernardo, emprestavam dinheiro para os reis da Europa e desafiaram a Cristandade. Como no caso dos cátaros, a espiritualidade e o misticismo dos Templários eram verdadeiros, mas suas idéias e sua religião foram corrompidas por práticas de magia oriental que lembravam a Cabala mágica, fundindo aos poucos diversos grupos heréticos para formar a Franco-Maçonaria moderna, com uma agenda de governo mundial.
0 Priorado de Sião queria tomar a Inglaterra de volta dos Templários. A Inglaterra tinha sido sionista de 1188 até 1603 e, se os Templários levaram o tesouro de Salomão para a Inglaterra, o Priorado teria uma dupla razão para querer a Inglaterra de volta – e há evidências de que o Priorado estava envolvido na Revolução Puritana.
As genealogias relativas ao Priorado de Sião compiladas por Henry Lobenau (um pseudônimo, segundo alguns, de Leo Schidlof) e incluídas nos registros secretos do Priorado de Sião, foram supostamente descobertas pelo padre Sauniére em Rennes-le-Château. Há quem diga que os Dossiês Secretos sejam uma falsificação. A descoberta dos Dossiês foi amplamente investigada pelos autores de THE HOLY BLOOD AND THE HOLY GRAIL, e a própria alegação de que são uma falsificação deve ser tratada com algum ceticismo. Se o Priorado de Sião existe, e há muitas evidências sugerindo que sim, alegaria que os Dossiês Secretos são uma falsificação para restaurar o segredo revelado por THE HOLY BLOOD AND THE HOLY GRAIL
Matéria compilada do site (clique aqui)